É indiscutível que o biomercado, concebido pelo mercado biotecnológico, renovando métodos diagnósticos e terapêuticos e estimulando o desenvolvimento de novos medicamentos pelas indústrias farmacêuticas, excitou os interesses capitalistas, ocasionado a medicalização da prática médica (e veterinária) , o que transformou em consumidores os, até o momento, usuários dos serviços de saúde, os quais visavam obter esse conjunto para solucionar problemas emoldurados pela ciência como doença ou para lograr uma melhor qualidade de vida.
O lucro intencionado por uma geração altamente capitalista desperta uma produção massificada de novos medicamentos por indústrias e laboratórios farmacêuticos, os quais encaram a saúde como uma mercadoria hábil a exibir uma realidade desprovida de doenças.
Todavia, esse processo concebe uma medicina (veterinária) desumana em que o paciente passa a receber quantia irracional do medicamento, prescrito, ou não, por um médico (veterinário) descompromissado com o bem-estar do doente, fruto de uma crescente medicalização da saúde, estabelecendo-se um verdadeiro panorama mercadológico na relação médico-paciente.
O processo de medicalização acaba por oferecer uma percepção mecânica do corpo humano e animal que proporciona o aumento da utilização dos medicamentos transformando a saúde em um bem a ser consumido pela população.
Hoje medica-se além do patológico. Medica-se também o fisiológico e os processos autolimitantes!
Repensemos sobre esse excesso e não deixemos que a saúde seja apenas uma mercadoria.
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